Pensamiento inferencial
O que é?
O pensamento inferencial é uma habilidade chave de compreensão que se desenvolve ao longo do tempo por meio do ensino explícito e muita prática. Encontre estratégias para ensinar inferências, observe uma demonstração e veja uma lição em ação na sala de aula.
Por que usá-lo?
A inferência é um requisito prévio para o pensamento de ordem superior (Marzano, 2010).
As habilidades de inferência são necessárias em todo o currículo, artes de linguagem, inglês, matemática e até ciências naturais e sociais.
Informação chave
Foco
Compreensão leitora
Quando?
Depois da leitura
Após a leitura
Como?
Individual
Pequenos grupos
Toda a classe
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Como implementá-lo?
1. Ajudar as crianças a perceber que já sabem como fazer inferências pode aumentar sua confiança e introduzi-las aos conceitos e vocabulário que precisarão para falar sobre seu pensamento inferencial. Muitos modelos para ensinar inferência são destinados a ser utilizados com texto, mas também podem funcionar igualmente bem para guiar os alunos a fazer inferências sobre imagens, seja imagens individuais ou livros de imagens sem palavras, como um passo intermediário para fazer inferências sobre texto. Com instrução explícita, os alunos podem aprender a reconhecer as inferências que fazem sobre sua leitura, verificar seu pensamento para garantir que faça sentido e ajustar suas inferências à medida que obtêm novas informações.
2. Um modelo simplificado para ensinar inferência se baseia nas seguintes suposições:
• Precisamos encontrar pistas para obter algumas respostas.
• Precisamos adicionar essas pistas ao que já sabemos ou lemos.
• Pode haver mais de uma resposta correta.
• Precisamos poder respaldar as inferências com evidências.
3. Neste modelo, os professores fazem quatro perguntas aos alunos para facilitar uma discussão sobre inferências (Marzano, 2010). O objetivo é que os alunos internalizem essas perguntas para que possam estar cientes e avaliar seu próprio pensamento.
• Qual é a minha inferência? Esta pergunta ajuda os estudantes a perceberem que podem ter feito uma inferência ao completar informações que não foram apresentadas diretamente.
• Que informação usei para fazer esta inferência? Isso ajuda os alunos a compreender os diferentes tipos de informação que utilizam para fazer inferências. Isso pode incluir informações apresentadas no texto, ou pode ser conhecimento prévio que um aluno traz para o ambiente de aprendizagem.
• Quão bom foi meu pensamento? Uma vez que os alunos identificaram as premissas em que basearam suas inferências, eles podem participar da parte mais poderosa do processo: examinar a validade de seu pensamento.
• Preciso mudar meu pensamento? O passo final é que os alunos considerem possíveis mudanças em seu pensamento. O ponto aqui não é invalidar as inferências originais dos alunos, mas ajudá-los a desenvolver o hábito de atualizar continuamente seu pensamento à medida que coletam novas informações.
Diversidade na sala de aula
Para aprendizes de segunda língua, estudantes com habilidades de leitura variadas e estudantes mais jovens.
• Fornece imagens ou clipes de vídeo para estudantes que talvez não consigam compreender o texto ou permitindo que desenhem em vez de escrever suas inferências.
• Utilize organizadores gráficos para tornar os passos desde a observação até a inferência mais explícitos.
• Modele o processo de observação para inferência repetidamente, utilizando o maior número possível de exemplos da vida real.
• Reconhece que o conhecimento prévio sobre o qual se baseiam as inferências será diferente de um estudante para outro.
• Reafirma aos estudantes que as respostas podem ser diferentes, mas todas devem ser baseadas em evidências.
Evidência
Cain, K., Oakhill, J., & Lemmon, K. (2004). Individual differences in the inference of word meanings from contexts: The influence of reading comprehension, vocabulary knowledge, and memory capacity. Journal of Educational Psychology, 96, 671-681.
Elleman, A. M. (2017). Examining the impact of inference instruction on the literal and inferential comprehension of skilled and less skilled readers: A meta-analytic review. Journal of Educational Psychology, 109(6), 761–781. https://doi.org/10.1037/edu0000180
Gregory, A.E., & Cahill, M. (2010, March). Kindergartners Can Do It, Too! Comprehension Strategies for Early Readers. The Reading Teacher, 63(6), 515-520.
Magliano, J.P., Trabasso, T., & Graesser, A.C. (1999). Strategic processing during comprehension. Journal of Educational Psychology, 91(4), 615-629.
Marzano, R. (2010). Teaching inference (opens in a new window). Educational Leadership, 67(7), 80-01.
Ozgungor, S., & Guthrie, J. T. (2004). Interactions among elaborative interrogation, knowledge, and interest in the process of constructing knowledge from text. Journal of Educational Psychology, 96(3), 437-443.
Tarchi, C. (2015) Fostering reading comprehension of expository texts through the activation of readers’ prior knowledge and inference-making skills. International Journal of Educational Research, Volume 72, 80-88. https://doi.org/10.1016/j.ijer.2015.04.013
Este artículo es una adaptación y traducción libre de: Reading Rockets (s.f) Inferencing. https://www.readingrockets.org/classroom/classroom-strategies/inferencing
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